Amar é decisão, e no mar das aflições é a decisão que mais conta e pode te impedir de afundar.
Esperamos, julgamos, justificamos, mas sempre - ninguém sabe amar, ou seja - ninguém se decide por se doar.
A culpa é sempre do outro que me abandonou, não soube me ajudar, não cuidou de mim.
O problema é da pessoa do lado, a falta é daquele lá, o absurdo cometido é daquele -logo ali.
E então no mar das aflições podemos ver mais piranhas do que cavalos marinhos.
E o barco da decisão fica longe, e cada vez mais longe.
Por culpa da piranha que com seu comportamento canibal não permite que meu barco vai pra frente, navegue em alto mar.
A culpa é dela, ou que bom que ela existe para justificar minha falta de decisão?
Não culpe a piranha, quanto mais você a estimular, mas ela se voltará contra ti.
E ai, o culpado será você ou ela?
NÃO JULGUE ATITUDES DOS OUTROS, NÃO ESPERE DOS OUTROS - OLHE PRA VOCÊ E ESPERE DE VOCÊ O MELHOR. Seja um cavalo marinho que com seu formato astuto pode ajudar a carregar fardos maiores, e deixe que as piranhas se extinguem por serem estimuladas por elas mesmas. :)